26 de agosto de 2009

Brasil cem vezes em primeiro

Em 1951 a trajetória brasileira já começava na Fórmula-1. Guiando uma Ferrari, Chico Landi estreou na categoria mundial de automobilismo.
Após 58 anos, o Brasil conquista com Rubens Barrichello a centésima vitória na fórmula 1. O primeiro triunfo brasileiro foi em Watkins Glen nos EUA, em 04/10/1970 com Émerson Fittipaldi dirigindo uma Lottus. Das 100 vitórias brasileiras nove ocorreram no Brasil e somente um piloto brasileiro não conseguiu triunfar em circuitos nacionais. Apesar de nunca ter ganho uma corrida em casa, Rubinho entrou para história ao vencer o Gp de Valência de Fórmula 1, conquistando a centésima vitória brasileira na categoria.
O piloto que ouviu mais vezes o hino nacional brasileiro no alto do pódio, foi Ayrton Senna que ganhou 41 corridas. Os outros brasileiro que contribuíram com vitórias foram: José Carlos Pace, com um triunfo, Émerson Fittipaldi, com 14 vitórias, Nelson Piquet com 23 vitórias, Felipe Massa com 11 primeiros lugares e Rubens Barrichello com 10 vitórias.
Rubinho foi o piloto mais exigido pela imprensa e pelo povo brasileiro, todos o puseram como o “novo Senna’ após a trágica morte do grande ídolo das pistas do Brasil, apesar de no começo não ter correspondido a pressão de ser o novo ídolo brasileiro na Fórmula 1, Barrichello deu a volta por cima e conquistou sua primeira vitória com a Ferrari no Gp da Alemanha, e após quase cinco anos sem uma vitória na fórmula mundial Rubinho triunfou na Espanha conquistando a centésima vitória para o País.

18 de agosto de 2009

Entre o céu e o inferno

Qual a posição mais ingrata do futebol ?
A resposta é clara, a do goleiro.
Se a bola bate na trave, foi sorte... se o ataquante chuta pra fora quando fica cara a cara com o goleiro, o atacante chutou errado... Quando o penâlti é defendido, a culpa é de quem não conseguiu bater direito, ou seja, nunca os méritos são do arqueiro.
O goleiro pode fazer centenas de defesas milagrosas em um prélio, mas se tomar um “peru” vai ser como tirar 20 litros de leite e chutar o balde.
Oh posição injusta essa, a mais importante do futebol, sem ele não começa o espetáculo, sem ele... não existe espatáculo.
Por incrível que pareça os goleiros são mais marcados pelos gols que sofreram, do que pelos gols que impediram. O que dizer de Andrada o goleiro argentino do Vasco da Gama que sofreu o miléssimo gol do Pelé, ou do Magrão do Sport que sofreu o miléssimo do Romário? E o Barbosa o goleiro brasileiro mais injustiçado da história do nosso futebol?
Se bem que a história do Barbosa o goleiro do Brasil da trágica final da Copa de 50, foi mais uma forma de discriminação do que o fato dele ter tomado aqueles dois gols que tiraram o primeiro mundial do Brasil, o fato de Barbosa ser negro fez com que a população o repuldiase o culpasse pela derrota, derrota essa que fora culpa somente dos políticos que não deixaram nossos craques descansarem antes da final, mas temos que dar méritos para a esquadra da celeste olímpica que fora a primeira campeã do mundo e que tinha um time brilhante em 50, e o mais importante, não tremeu diante de 200 mil pessoas no Maracaña.
Mas os goleiros são personagens históricos e muitas vezes folclóricos do futebol.
Gordon Banks ficou mundialmente conhecido – além de suas ótimas atuações- como o goleiro que fez a defesa mais bonita do século XX, ele defendeu uma cabeçada “indefensável” do “Rei” na Copa de 70, o Brasil venceu a Inglaterra, mas aquela defesa marcou mais do que o resultado, a defesa de Banks foi o “gol” da carreira dele.
Por sua vez, o goleiro Dino Zoff ficou mundialmente conhecido por ter feito parte da azurra campeã na Copa de 82, o curioso é que ele foi o único goleiro da história a levantar a Taça da Copa do Mundo e o jogador mais velho a ser campeão mundial, ele ganhou a Copa com 41 anos.
Mas um goleiro que todos conhecem é o colombiano Higuita, esse é aquele que tentou sair jogando na Copa de 90 e tomou um gol, mas o atrapalhado goleiro também protagonizou um dos lances mais lembrados da história do futebol, no templo de Wembley, em um amistoso contra a Inglaterra o colombiano fez uma defesa inacreditável, jogando o corpo para frente e defendendo com os pés em vez das mãos... seria essa a defesa do século... se não estivesse paralizado o jogo, interrompido ou não é uma defesa memorável e folclórica.
E goleiro honesto, existe? A maioria é... Mas o maior exemplo de honestidade foi o arqueiro da Córeia do Sul na Copa de 94, no intervalo da partida contra a Alemanha ele assumiu ter frangado em dois dos três gols alemães, no vestiário pediu demissão para o técnico, que não relutou e aceitou a decisão colocando o goleiro reserva no jogo... Detalhe é que a partida terminou Alemanha 3x2 Coréia do Sul, ah se não fosse os dois frangos do goleiro...
Um dos maiores goleiros da história do futebol brasileiro é Gilmar dos Santos Neves, o curioso é que ele é ídolo do Corinthians e do Santos, apesar de ter sido rejeitado no Timão por conta de uma contusão e, ter sido aceito no Peixe e conquistado dois títulos mundiais pelo alvinegro praiano, Gilmar também foi o responsável por defender o gol brasileiro nas Copas de 58,62, 66, sagrando-se bicampeão do mundo pela seleção nas duas primeiras.
Mas Gilmar não foi o goleiro brasileiro com maior número de participações em Copas, o posto é de Émerson Leão que apesar de ter jogado 14 partidas, o mesmo número de jogos de Gilmar, foi para quatro mundiais 70,74,78,86, ganhando um mundial. Mas poderiam ser dois se o goleiro peruano Quiroga não tivésse se vendido para a Argentina, facilitando o jogo que nossos “hermanos” venceram por seis a zero, nos tirando da final da Copa por três gols... Anos mais tarde o arqueiro assumiu que se vendeu para os argentinos, assim o técnico brasileiro Coutinho falou que fomos os campeões morais daquela Copa.
Mas o arqueiro que vestiu mais vezes a camisa da seleção canarinho em mundiais foi Taffarel que jogou 19 partidas vestindo a amarelinha em copas.
No futebol brasileiro, que sempre foi um formador nato de goleiros, vemos um melhor que outro, aliás, aqui temos os melhores do mundo na posição. O que falar da final do brasileiro de 2002, quando todos só lembram das pedaladas de Robinho, o principal responsável pelo título do Santos foi o goleiro Fábio Costa que pegou até pensamentos naquela tarde de Dezembro no Cícero Pompeu de Toledo. E em Julho de 2002 um goleiro já havia garantido o título mundial para o Brasil. Da final daquela Copa só lembram de Ronaldo que marcou os dois gols do jogo, mas muitos esquecem que o “São Marcos” pegou tudo naquele dia, alías naquele prélio vimos uma muralha desmoronar... O goleiro alemão Oliver Kanh já tinha sido eleito o melhor jogador da Copa, o goleirão só havia sofrido um gol em seis partidas, os jogadores brasileiros entraram amendrontados com aquela muralha até que... Kléberson esqueceu que estava na final da Copa e de quem estava catando e acertou um chute que não entrou por que a furquilha não quis, o goleirão ficara batido, aí demos um passo imenso para o penta, que começou a se confirmar quando o melhor jogador da Copa bateu roupa no chute de Rivaldo, e Ronaldo... Ah Ronaldo é gol!!!
No Brasil se forma os melhores jogadores, até a mania do goleiro paraguaio Chillavert virou febre nos campos canarinhos, o paragauio fez escola quando começou a cobrar pênaltis e faltas... Rogério Ceni como bom brasileiro deu um toque de magia e se tornou o goleiro que mais marcou gols na história, o primeiro a marcar gol em um mundial da FIFA, foi no mundial de clubes, mundial esse que foi ganho em 2005 graças ao arqueiro sãopaulino que defendeu tudo, no mesmo palco que havia sido pentacampeão em 2002 sendo reserva de Marcos, a falta de Gerrard no ângulo era gol na certa... Mas Rogério fez milagre e defendeu.
Mas sem dúvida nunhuma um dos maiores goleiros da história é o lendário Aranha Negra, ou Yashin se previrirem, que ficou conhecido após jogar uma partida com um dos braços quebrados.
Ser goleiro é uma posição ingrata... uma hora está no céu e outra no inferno, vive em uma gangorra, mas se não fosse eles...

4 de agosto de 2009

De volta para o passado...

“Futebol não pega, tenho certeza; estrangeirices não entram facilmente na terra do espinho”, esse foi o palpite mais furado da história do futebol brasileiro, o primeiro sobre esportes no país, Graciliano Ramos o autor dessa infeliz frase sobre o esporte bretão não acreditava que um esporte inglês conquistaria adpetos no Brasil. Imagina nós sem o futebol? Pois na época do autor de Vidas Secas o esporte mais popular era o remo, tanto que o clube futebolístico de maior torcida do país chama-se Clube de Regatas Flamengo, estranho falar que o remo deu origem ao futebol brasileiro, mas essa é a pura verdade, o remo produziu boa parte das glórias passadas ao futebol.
Brasil é sinônimo de futebol, não poderia ser diferente já que possuímos 14 títulos mundias na categória, cinco da seleção brasileira e nove de mundias de clubes, porém só seis clubes brasileiros sagraram-se campeões do mundo.
As glórias e as histórias são tantas que um museu foi criado especificamente para exaltar a história de uma paixão nacional, o Museu do Futebol que fica localizado no Estádio do Pacaembu é uma viagem às origens do velho futebol.
Uma vez me encantei por uma trilogia de um filme chamado “De Volta para o Futuro”, do brilhante diretor Steven Spielberg, na saga um carro era uma máquina do tempo e, se prestar atenção os três filmes se passam em apenas um dia, o Museu do Futebol é a máquina do tempo, não só da história do futebol brasileiro, mas do futebol mundial, lá podemos viajar através da história do futebol, em apenas um dia.
Se os chineses começaram uma mania de chutar um objeto esférico, que no começo era a cabeça de um oponente de algum combate, os inglêses transformaram esse jogo medieval no football, que os americanos chamam de soccer, e que no Brasil foi aperfeiçoado, modificado para não possuir somente charme e elegância mas alegria, malabarismos, o brasileiro transformou o football em um espetáculo, o transformou no futebol!
No Museu do Futebol podemos começar nossa viajem admirando milhares de jogos de botões, que Pelé em sua autobiografia tanto falou que amava jogar, e curiosamente era os botões do time do Corinthians que ele tinha, o time que sofreu mais gols do Pelé na história . Na mesma sala vemos uma coleção de camisas dos times mais desconhecidos do país, são ao todo 430 camisas de times como o Confiança de Sergipe.
No segundo andar do Museu podemos admirar os “anjos barrocos” craques que aperfeiçoaram o futebol brasileiro, tapumes olográficos pendurados no teto reproduzem as imagens de jogadores fantásticos como Zico, Falcão e Djalma Santos, nesse mesmo espaço podemos ver imagens da jogadora Marta a rainha do futebol feminino, única mulher considerada “anjo barroco”. Ainda no segundo andar podemos ver jogadas históricas que envolvem o futebol brasileiro, também tem uma parte destinada a uma homenagem à rádio e aos grandes locutures, nesse espaço podemos ouvir até Ary Barrozo narrando um gol, o brilhante compositor também era um locutor de futebol de mão cheia, quer dizer, de garganta cheia.
Na passagem para o terceiro andar possui um espaço que inicialmente ficaria vazio pois se localiza em baixo das arquibancadas do Pacaembu, ali foi criada a parte que homenageia as 30 maiores torcidas do País, nesse espaço em telões podemos ver imagens das torcidas, por conhecidência quando passei por lá escutei um tal de “Uh Caldeirão!”.
O terceiro andar é o mais místico e o mais empolgante, o espaço dos hérois exalta os grandes músicos, escritores, artistas, inventores e claro os jogadores de futebol, os únicos que figuram entre as grandes estrelas da cultura brasileira são Leônidas da Silva “ o Diamante Negro”, e Domingos da Guia. O apice da visista é quando nos deparamos com oito totens que detalham a história do mundo e de todos os mundiais, na saída dessa sala nos deparamos com a camisa que Pelé marcou o gol na final da Copa de 70, antes de passar para a parte final do museu temos um espaço que exalta a criatividade do Rei e de Garrincha o “anjo das pernas tortas”, lá vemos imagens e gols que consagraram os dois jogadores que nunca perderam nenhuma partida pela seleção jogando juntos.
No Museu do Futebol ainda temos um espaço que nos faz viajar mais uma vez pela história quando podemos ver as antigas bolas e chuteiras, e quando mergulhamos em um ambiente repleto de números, curiosidades e frases espalhafatórias, aí nos orgulhamos de ser brasileiro.
Dizem que quem vive de passado é museu, se passado é conhecer a história e admirar artistas, quero viver somente no passado.
O idealizador do Museu do Futebol, José Serra disse que: “ Não se trata apenas de criar um museu dedicado ao esporte de um país, mas sim de valorizar o próprio país por meio de uma de suas expressões mais significativas: o futebol.”
Pena que Graciliano Ramos não viu aquela estrangeirice chamada futebol pegar! Por que o futebol pegou? É simples a resposta, futebol é a ponte que liga as elites e os humildes.
Futebol é Brasil e vice-versa...

Amigos... Irmãos...

Dia do amigo...
Decidir escrever sobre amizade, mas não consigo explicar o que é amizade, então vou falar sobre minha segunda Família, alguns amigos que conquistei há dois anos, dessa forma espero expressar o que vejo e sinto de uma amizade...
A palavra amigo me remete à algumas pessoas que são parte da minha vida, que sem querer se tornaram meus amigos e amigas, minha segunda Família.
Tudo começou em 2007, quando estava no último ano do ensino médio no Colégio Estadual do Paraná, terceiro ano, me lembrava dos filmes - muitas festas, mulheres e zoações - nesse caso em particular, não foi diferente.
Mas o que isso tem haver com amizade? Tudo! Foi nesse ano que conheci pela primeira vez amizades verdadeiras, translúcidas,amizades sem censuras.
No terceiro “X” minha vida mudaria, várias experiências, histórias, como diz uma música “ ... a nossa história pode virar um filme...”, filme com todos os ingredientes para ganhar um Oscar.
Toda essa história de amizade começou com a escolha de como seria a camisa de terceiro ano da sala, o Bida chegou para o Gusta e propôs uma camisa estilo de futebol (somente para os meninos), aí de apenas uma camisa nós já montamos o maior escrete do Colégio, o Beguessauro Futebol Clube, isso fez a nossa sala se unir, mas não foi o principal.
A turminha do fundo, a qual fazia parte, era muito unida, mas a sala possuia “grupinhos” , no “fundão” nos matávamos de rir das pérolas da sala - como Os bonecos de Holanda - pérolas que participei bastante.
Pelo motivo das “panelinhas” a camisa da sala ainda não havia saído do papel, aliás, nem tinha entrado, mas o Beguessauro já estava uniformizado há muito tempo, tudo bem... Foram muitos impecílios, matar aula para buscar as camisas no Shopping, só foi mais uma das aventuras, dessa vez eu, Kouji e Begue.
Mas um triste acontecimento acabou unindo a nossa sala, mas foi nesse momento que percebi que seríamos amigos para o resto da vida. Um aluno da nossa sala que fazia parte da turma do “fundão” e do Beguessauro acabou falecendo, todos ficaram chocados com o ocorrido, coube a eu, Gusta, Nerd’s, Begue e Kouji, dar a notícia à sala, quer dizer, a não dar, pois não precisamos falar nada. Alegres e sempre fazendo bricadeiras, entramos com as faces desfalecidas na sala e todos perceberam o que havia acontecido somente pelo nosso olhar, o Fuh não estava de corpo presente mais entre nós, mas estava em nossos corações. Foi no velório que eu e os meninos fizemos um pacto... Amizade eterna, pacto que valeu para a sala inteira, assim como o Fuh seria eterno, a amizade e a “família terceiro X” também seria.
Passado isso a turma foi outra, claro que ficámos muito tempo machucados, mas isso é uma ferida que não cicatriza, mas com todos se apoiando seria mais fácil enfrentar às adversidades impostas pelo destino, e foi o que ocorreu.
Mas também teve alegrias e farias “zonas”, como não lembrar do Thunder Begue, ou dos meninos (inclusive eu) vestidos de mulher, ou da paródia do “Qual é a Música?” ? Hilário só de lembrar. E quando eu e os meninos roubamos o extintor de incêndio e deixamos o auditório do Colégio todo cheio de pó, e a galera toda suja... Culpa dos “Embalos de Sábado a Noite”.
E a viagem que fizemos para Paranaguá, fez nos divertirmos como nunca.
Na noite que antecedeu a vigem, os meninos do Beguessauro foram durmir na minha casa, muita pizza assistindo o nem lançado Tropa de Elite, coisas do Zabotta, e ir para a rodoferroviária dentro de um pegeout 206, coitado do Nerd’s que foi no porta-mala. Aliás, o Nerd’s sempre foi o mais zuado...
A viagem foi muito legal, não era para ser diferente já que o vagão era mágico...
Até esquecemos o Begue, Kouji e o Nerd’s em Morretes! E a volta no ônibus subindo a serra... A maior balada!
Mas, como alguém escreveu uma vez na comunidade da sala no Orkut, “Todo carnaval tem o seu fim”, e o nosso não foi diferente, e tinha até data marcada, o baile de formatura. Mas começamos às despedidas antes, na colação de grau.
Muito choro e risadas foi esse o ritmo da nossa colação, com direito a uma cambalhota minha no palco após receber o canudo, e sinalizadores de estádio de futebol dos “tímidos” Gusta e Nerd’s, e o Begue na homenagem aos funcionários foi um espetáculo à parte.
No baile curtimos muito, pensávamos que seria a última vez. Mas não, a última vez que nos vimos e curtimos muito nossa amizade foi no churrasco na minha casa ano passado.
Às vezes sou arrogante e estúpido com alguns amigos, e sei que posso ter falados coisas que essas pessoas da minha segunda família não gostaram, mas esse é o meu jeito errado de ser.
Jeito errado que já custou muito, um exemplo é quando preferi uma amizade que não duraria muito, do que uma “namorada”, a menina que estava ficando comigo ficou com ciúmes de uma ex-amiga minha, com meu jeito “sei tudo”, decidi ficar erradamente ao lado da ex-amiga, nesse caso a amiga não era transparente e pude perceber isso mais tarde, mas tudo que acontece na vida nos deixa ensinamentos, nesse caso perdi o amor da menina que mais gostei na vida, mas ganhei a amizade da mesma, amizade que guardo com imenso carinho.
Mas voltando a “Familía X”... Se ainda somos amigos? A resposta é sim, mas demos um tempo. Cada um foi para um lado, mas sei, que as lembranças e saudades imensas que sinto , são recíprocas.
Se hoje estou aqui escrevendo essa que não é mais uma coluna, mas uma crônica, tenho certeza que eles fazem parte de tudo isso.
Mari, Zabotta, Kouji, Begue, Nerd’s, Gusta, Fuh, Roberta (Robs),Thaís (Tana), Jhô, Ana (Broto), Bida, Ana Paula, Bruno, Gabi’s e todos da “Família X”... São só alguns do eternos amigos que fiz...
Não poderia acabar sem mencionar dois amigos que não fazem parte da “Família X”, mas que estão sempre comigo, o Maykon e o Klisman meus eternos irmãos, em muitas das aventuras do Beguessauro eles estão juntos. O Klisman participa das minhas aventuras desde 1998, o Maykon foi meu parceiro por três anos no vôlei, mas pareceia que nos conhecíamos há uma eternidade, quantas baladas e festas fomos juntos... Como o Baile do Havaí, chegamos às cinco da manhã na minha casa e as sete estávamos acordando para ir para algum jogo de vôlei, não lembro contra quem... Mas sei que perdemos. Bom o Klisman sempre estudou no mesmo Colégio que eu, já o Maykon conheci no Colégio Estadual do Paraná em 2005 mas esses dois juntos com o Begue, Nerd’s, Gusta, Kouji e o meu primo Rafinha são os meus melhores amigos.
A todos esses irmãos, um Feliz dia do Amigo...
“Amigo é coisa pra se guardar do lado esquerdo do peito”... Mas levo todos também nos meus pensamentos.
Colegas existem vários na vida... Mas verdadeiros amigos é difícil encontrar, amizade é como o casamento... Na alegria e na tristeza... Na saúde e na doença... até que a morte os una novamente.
Amizade é um elo, não tem fim.
Se tivesse que definir a essência de uma amizade, definiria como o mais belo sentimento existinte na face da Terra, sentimento que só quem detém uma amizade verdadeira pode saber, sentimento que não existe palavras para descrever é uma sensação única e adorável.
Até um dia... Amigos... Irmãos...