O golpe no golpista

A crise no pequeno país da América Central continua. E um dos maiores culpados pela instabilidade de Honduras é o Brasil, que abriga clandestinamente o presidente deposto de Honduras Manuel Zelaya há um mês em sua embaixada no país.
Para quem não se recorda, Zelaya foi deposto do cargo de presidente após violar alguns artigos da constituição hondurenha. Esses artigos consistem no seguinte.
“Artigo 239: Todo cidadão que tenha desempenhado o poder Executivo não poderá ser Presidente ou vice-Presidente. Quem transgredir essa disposição ou propuser sua reforma perderá imediatamente seus respectivos cargos e ficará por dez anos inabilitado de qualquer função pública. “ Dessa forma a Suprema Corte concluiu que a convocação de uma assembléia proposta por Zelaya feria essa cláusula pétrea, então ordenou que não fosse cumprida a ordem, mas o presidente desrespeitou a ordem e ordenou que fosse feita, para a sorte dos hondurenhos a ordem não foi cumprida.
“Artigo 373: A reforma desta constituição poderá ser decretada pelo Congresso Nacional com dois terços dos votos. “ Zelaya quis governar com as ruas, fiel ao modelo imposto por Hugo Chávez ele usurpou as funções do Congresso, o código penal de Honduras manda prender o Presidente que agir assim.
“Artigo 374: Não poderão reformar – se, em nenhum caso, os artigos constitucionais que se referem à forma de governo, ao período presidencial e à proibição para ser novamente Presidente da República.” Zelaya quis desrespeitar esse artigo, se tornando um “traidor da pátria”.
Caudilhismo, era isso que Manuel Zelaya queria que ocorresse em Honduras. Ou seja queira permanecer no poder mais do que o convencional. O caudilhismo é uma forma de poder divergente da democracia representativa.Nem todos os caudilhos são ditadores, mas vindo de uma pessoa que é “unha e carne” com Hugo Chávez você espera o que?
Tudo o que aconteceu em Honduras foi dentro da lei, quer dizer quase tudo. A deportação do Presidente deposto não poderia ter ocorrido segundo o Artigo 102 da Constituição vigente de Honduras, esse Artigo consiste em dizer que nenhum hondurenho poderá ser expatriado. Esse foi o grande erro dos oponentes do presidente deposto.
Mas o que me indigna nisso tudo é ver que tratam a “Marionete de Chávez” como o grande mártir da democracia. O grande responsável pela desordem não é o Brasil que acolheu Manuel Zelaya na embaixada e aceitou que o mesmo fizesse incitações para que seus apoiadores fizessem revoltas do lado de fora da nossa embaixada em Honduras, o grande culpado pela instabilidade política hondurenha é o Presidente venezuelano Hugo Chávez, que usa e abusa de sua marionete.
O incrível que o Brasil se encontra de olhos vendados nesse caso e acabou entrando de gaiato na luta de Hugo Chávez para uma América Socialista. Sem comparações, mas Chávez ta se achando o Napoleão e o Hitler do século XXI.

A primeira vez a gente nunca esquece

A grande festa do esporte mundial vai estar pela primeira vez na América do Sul em 2016, o privilégio foi dado a “cidade maravilhosa” do Rio de Janeiro. Mas a Olimpíadas começaram muito antes do que todos imaginam.
Tudo começou na Grécia Antiga, os gregos queriam fazer uma homenagem a todos os deuses, adorados em um templo especialmente construído em Olímpia. Por esse motivo, instituíram uma grande festa, batizada de Jogos Olímpicos. Os grandes jogos foram disputados pela primeira vez em 776 a.C. , no começo era disputada uma única prova: a corrida de 170 metros. Aos poucos outros esportes como o boxe, a corrida de bigas e o pentatlo foram incluídos. Os Jogos Olímpicos da Antiguidade aconteciam de quatro em quatro anos e duraram mais de mil anos, até 393 d. C. , quando o Imperador romano Teodósio I os baniu falando que se tratava de uma festa “pagã”.
As Olimpíadas da Era moderna começaram em 1896 em Atenas,vale ser frisado que nunca nenhum país foi sede de uma Olimpíadas, somente as cidades tem essa honra. O pai das Olimpíadas da Era Moderna foi o Barão de Coubertin, e apenas cinco países participaram de todos os Jogos: França, Suíça, Grécia e Grã – Bretanha.
A bandeira olímpica foi idealizada por Coubertin em 1913, os anéis representam os continentes ( azul, Europa; amarelo, Ásia; preto, África; verde, Oceania; vermelho, América). Com as cores podem ser compostas todas as bandeiras de países do mundo. Em 2016 o Rio de janeiro sediará os Jogos Olimpícos de número XXXI, depois da cidade brasileira somente o continete africano vai ficar com um vazio no mapa olímpico.
Faltam sete anos para a “cidade maravilhosa” se enquadrar dentro de todas as normas exigidas pelo Comitê Olímpico Internacional (COI), e para a imprensa brasileira se adaptar a outros esportes, visto que hoje somente o futebol e tratado como esporte no país.
O Brasil por possuir a cidade sede já esta classificado para todas as modalidades, esportes como o Hóquei na grama e Beisebol – que possuem seleções nacionais- e nunca foram para as Olimpíadas vão ter a honra de disputarem uma. O povo brasileiro não conhece esses esportes, mas vão ter sete anos para admirarem, por que brasileiro gosta de aprender novos esportes, seja qual for. Nos últimos anos aprendemos a admirar a ginástica, e por que não podemos admirar outras modalidades? Basta os meios de comunicação começarem a dar mais atenção a esportes menos praticados no nosso país, não vale falar que esses esportes com menos adeptos são assim por que vieram de fora, pois o esporte mais praticado por aqui também é estrangeiro.
Desde já espero que o governo faça uma escola olímpica, com o objetivo de formar futuros campeões, e pensando em ter no Rio de Janeiro a melhor participação brasileira na história dos Jogos.
As Olimpíadas na cidade do Cristo Redentor vai ser um marco na história da América do Sul, será o primeiro beijo que a gente nunca esquece, outros Jogos com certeza vão ocorrer no continente sulamericano, entretanto o do Rio vai ser sempre o mais lembrado.
Espero que após os Jogos Olimpícos de 2016, o Brasil se torne um país onde a esperança possa se transformar em realidade e o sonho de todo jovem atleta seja se tornar o próximo campeão olímpico.