8 de maio de 2012

Amor igual não existe

Não me lembro com riqueza de detalhes como foi nosso primeiro encontro, só sei que logo de cara foi paixão.No caminho me apresentaram outros possíveis amores, assumo que cheguei a ficar dividido, mas o primeiro amor prevaleceu. Era aquele típico romance de criança, lembro bem como os amigos tiravam com minha cara, meu amor não tinha tanta beleza, não encantava tanto.

 Houve um período difícil, nos separamos, fui morar em Porto Alegre. Lá tive um caso, e a sorte do meu grande amor ir me ver. Foi inesquecível aquele encontro na noite fria gaúcha, a beira do rio Guaíba. No ano seguinte me mudei para Curitiba, ficamos mais perto, porém só fomos nos ver rapidamente em 1999. De novo um dia frio marcou nosso encontro.

 Ficamos um bom tempo sem contato, até que em 2002 nosso amor renasceu, nossa paixão reacendeu de tal forma, que voltei a ser aquele menino, que sai pedalando pelas ruas de felicidades depois de um beijo. No ano seguinte vivemos nossa maior desilusão, era mais uma noite fria, dessa vez em Buenos Aires, sempre soube que a decepção daquele dia um dia ia passar. Mas a dor deixou uma profunda marca no coração.

 Oito anos depois a chance de acabar com aquela dor surgiu. Porém as cinzas de um vulcão impediram que eu fosse ao seu encontro em Montevidéu. Uma semana depois nos encontramos em São Paulo, foi amor como nunca havia sido, alegria, superamos a tristeza de 2003.

Cheguei a conclusão, as vésperas de um novo encontro, que não existe amor maior que esse. Só posso agradecer ao pai, que me apresentou esse amor eterno, amor que é assim: Preto no branco. É aquele 1+1=1. Posso dizer que a maior declaração de amor que posso fazer é dizer: Santos Futebol Clube, o amor que guardo por ti é tão grande quanto suas glórias.