13 de março de 2011

Voa Ganso, Voa... Mostra para o mundo o que eu já sei!



Foram 199 dias de apreensão, insegurança, de um manto sem seu dono em campo. A mítica camisa 10 do Santos estava sem o Ganso!

Jogo tenso, nervoso, erros. Meio campo sem criatividade, Elano sobrecarregado. Apenas 45 minutos de vaias, de zero a zero no placar.

Volta do intervalo, Diogo que estava com a 10 emprestada sai de campo dando lugar ao legítimo dono da 10 do Santos, da 10 do Brasil. Paulo Henrique Ganso voltava a participar de uma partida de futebol depois da grave contusão. Quase 7 meses, uma eternidade para quem ama jogar futebol, para quem vive a vida pela arte, para quem aprecia futebol.

Bastou 30 segundos para os 199 dias de saudades irem para o espaço. Com a genialidade de sempre, com a frieza típica “gansiana”, um lançamento na medida para o Zé Love ter o básico trabalho de dominar e rolar para o homem gol do Santos (Elano) fazer!

Mas o momento épico do jogo ainda estava por vir... a Vila mais famosa do mundo ainda viria abaixo! Quase aos dez minutos, jogada pelo lado direito, o garçom Zé Love oferece um prato cheio à moda de uma casa paraense, para Ganso se eternizar... Gol do camisa (ontem) 16! Ganso voltava em grande estilo, voando.

Faltou ritmo? Faltou, mas a classe demonstrada por ele durante os 45 minutos que jogou superou isso. Calcanhar, caneta, as tão famosas tabelas de Ganso e Neymar. Um dia para ficar gravado na memória de todos que viram o retorno do menino Maestro da Vila.

Aplausos de pé para o renascimento de um artista, gênio, de um camisa 10 à moda antiga que vai encher os olhos do mundo com seu futebol.

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