7 de março de 2012

Um craque sem pátria



Lá vem ele, de novo ele. É craque. Todos admiram, seja preto, branco, asiático, índio, corinthiano, palmeirense, brasileiro ou argentino. No estádio todos ficam de pé, aplaudem, o ídolo, gênio, o melhor do mundo.

Quem diria que poderíamos ver um jogador completo. Se nossos avós, podem falar que viram Pelé jogar. Nossos pais que viram Maradona. Vamos poder falar para nossos filho e netos que vimos o Messi. O que ele faz com a bola nos pés, nunca vi ninguém fazer. Dizem que futebol é momento, que momento o dele!

Nem nos jogadores criados no vídeo-game conseguimos imitar a arte, classe, desespero, que o camisa 10 do Barça joga. Desde pequeno no Barcelona, prata da casa, intimidade espanhola, se sente um estranho no ninho quando joga na Argentina. Talvez por isso não vemos, com sangue Hermano, catimba e ódio dos jogadores vindos da terra do tango.

O argentino mais querido do mundo. Entorta adversário, ilude a platéia com seus lances antológicos, seu passes precisos, arrancadas sufocantes. Gols de placa, de letra, de cabeça, GOL! No time dos sonhos ele joga. Joga no meu, no seu, quem não gostaria de ter Messi carregando a bola com a camisa do seu time, com aquela canhota alucinante?

Ele é um craque sem pátria. Adorado por todos, pelo mundo. Os deuses do futebol aplaudem, reverenciam o maior jogador que meus olhos já puderam ver em ação. Desculpe Ronaldo, Zidane, Beckham. Mas o Messi, com aquele tamanho de pulga é maior que todos vocês.

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