1 de setembro de 2010

O Corinthians que um santista vê.

Nesta semana, um dos mais importantes clubes do cenário futebolístico nacional completou 100 anos; E como eu não podia fugir do clichê tenho que falar um pouco da história corinthiana, por mais difícil que seja... pelo fato de torcer para um dos maiores rivais do alvinegro paulista, o alvinegro praiano mais conhecido como Santos.
Acho muito bonita a história do “timão”, um time que surgiu e foi um dos primeiros a acabar com a tal da elitização no futebol, ou seja, a democracia corinthiana começou muito antes da era Socrates. O mais popular time do estado de São Paulo, surgiu de uma origem humilde, foi criado por dois pintores, um cocheiro e um sapateiro e só foi se firmar entre os grandes clubes paulista nas décadas de 20 e 30, nessa época o alvinegro arrematou nada mais nada menos do que 9 títulos paulistas, sendo três consecutivos.

Mas o melhor momento da centenária história corinthiana (ao meu ver) foi na década de 50, Jovens formados nas "categorias de base" do Corinthians, como Luizinho, Cabeção, Roberto Belangero e Idário, juntaram-se a jogadores como Baltazar, Cláudio e Gilmar, que formaram um dos melhores times da história corinthiana. Essa equipe foi campeã do Campeonato Paulista (1951 e 1952), do Torneio Rio-São Paulo (1950, 1952 e 1953) e da Pequena Taça do Mundo (1953, primeiro título internacional do clube). Em 1954, o Campeonato Paulista daquela temporada despertou grande interesse em todos os clubes e torcedores, porque comemorava o IV Centenário da Fundação da cidade de São Paulo. Para época, era considerado o título paulista mais importante da história, pra minha tristeza deu “Timão”. No final da década de 1950, assumiu a presidência do clube por voto direto dos associados Vicente Matheus, um dos mais carismáticos dirigentes da história do futebol nacional.

Os anos seguintes foram longos para a fánatica torcida corinthiana, campanhas pífias como a do paulista de 1961 fez com que o time ganhasse o apelido de “Faz me rir” dos rivais, craques que chegaram com estátus de salvador da pátria e não vingaram como Almir Pernambuquinho e Mané Garrincha, fizeram o time do parque São Jorge amargar um longo tempo sem títulos, mas foi nessa época que surgiu um dos maiores ídolos do clube, um tal “reizinho do parque” conhecido como Rivellino.
Na década de 80 a democracia corinthiana foi sem dúvida algo jamias visto em um time de futebol, quando tive a oportunidade de entrevistar o Dr. Socrates, o líder da democracia, pude ver o quanto aquele momento é importante para a história do futebol e da política brasileira.

Hoje o Corinthians é um dos maiores clubes do Brasil, uma estrofe do hino mostra a verdade...”És do Brasil, o clube mais brasileiro”. As festividade são mais do que merecidas, parabéns pra esse bando de loucos que amam primeiro o Corinthians e depois o futebol.

Um comentário:

  1. Boa! Só não entendi a parte que você ecreveu..."Pra minha tristeza deu “Timão”". Só faltava 35 anos pra você nascer bicho! HSAUhusahauhUSA
    E não citar o título Mundial de 2000 também é sacanagem!... mas o que vale é a homenagem

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